[Lac] castellano y otros puntos
magaly pazello
magaly at dawn.org.br
Wed Mar 10 19:56:09 GMT 2004
Oi!
Acho muito interessante o que Pablo diz em termos de compartilhar o
universo lingüisticamente diverso da região latino-americana, e
sobretudo, muito obrigada por se lembrar que nós de fala portuguesa
tratamos quase sempre, me permito agora uma exceção, de escrever no
melhor castellano/español que tenemos y sabemos.
Reagindo a suas proposições gostaria de me referir a uma lista global
sobre direitos humanos que faço parte em que estamos tratando de
estratégias para a próxima reunião anual da Comissão de Direitos
Humanos da ONU. Nesta lista, que tem participantes de várias partes do
globo (Filipinas, Nepal, Nigéria, Argentina, México, Canadá, Brasil,
Senegal para citar alguns), se estimula que cada pessoa escreva na
língua em que se sentir melhor. Como todos nós temos acesso a Internet
e conhecemos minimante suas ferramentas utilizamos os tradutores
eletrônicos disponíveis na web. E temos um fluxo de mensagens
intenso!!! Os que mais dificuldades encontram com o inglês são em geral
nós do Brasil e os que não falam nenhuma das principais línguas do
Planeta como é o caso do participante do Nepal e da China. Mas temos
conseguido um excelente entendimento neste trabalho de advocacy em rede
usando TICs.
Quero também dizer que estou muito de acordo com o que você 'plantea'
sobre as instâncias e estratégias de diálogo com os governos locais.
obviamente isso vale mais para alguns do que para outros, a depender no
nível de participação em cada país. Suas observações vão ao encontro
das minhas sobre como avançar na garantia da perspectiva da
participação mais efetiva da Sociedade Civil no processo da CMSI. No
entanto, eu tenho uma outra observação sobre a frase:
> quizas "compramos" muy facilmente la idea de que
> ibamos a tener una participacion mas o menos en pie de igualdad
Quiçá acreditou-se muito facilmente que esta participação já estivesse
dada no horizonte das negociações da primeira fase da Cúpula. Eu
entendo essa participação, tal como está sendo proposta por Koffi Annan
em seu mandato, de maneira um pouco diferente. Eu acredito que o que
está dado é o reconhecimento da expertise e do desempenho em atuar
sobre as agendas politicas que a sociedade civil tem, no entanto,
trata-se de desenhar um projeto e lutar por ele tal como foi visto em
outros processos da ONU (Beijing, Cairo, Copenhague etc.) Um excelente
exemplo são o Cairo+10 e Beijing+10. Os governos dos Estados Unidos,
Vaticano e paises Árabes querian reabrir as negociações em torno dos
documentos destas duas conferências, as organizações de mulheres e
mistas do Norte apoiaram essa idéia. Felizmente as organizações de
mulheres do Sul sobretudo as feministas (desculpem aqueles e aquelas
que tem horror as feministas!) reverteram este quadro e o que vamos ter
são reuniões regionais técnicas, com mesas diretivas. Esse é um ganho
que somente o reconhecimento de que o tecido social de organizações, e
aqui as do sul, é capaz de avaliar e propor metodologias de trabalho
sobre um processo ONU. Obviamente que estou contando rapidamente toda a
negociação. Mas o resultado é que diante dos riscos de retrocesso dos
direitos humanos e do acesso e informação a saúde foram restringidos.
Estes tão preciosos temas para nós população do sul não serão alvo de
uma total renegociação que pudesse fazer desabar as conquistas já
alcançadas.
E essa força, creio, é a força qued everíamos levar em consideração
para traçar estratégias visando a segunda etapa da cmsi. Caso
obviamente algum trabalhod e estratégias seja feito até novembro de
2005.
Abraços,
Magaly
On 03/03/2004, at 13:01, Pablo Accuosto wrote:
> hola olinca!
> gracias por el mail con los links a los recursos.. de acuerdo
> totalmente con
> tu mensaje.
> y aprovecho para contestar en parte a los mails de angelica y diego:
>
> - cuando decia que podemos estar ejerciendo cierta "violencia
> linguistica"
> me referia exclusivamente a la discusion de este tema en la lista del
> caucus
> lac, NO a la defensa del castellano a nivel de la cumbre.
> insisto en que:
> 1 - el castellano NO es la unica lengua que se habla en la region.
> 2 - hay miembros muy activos del caucus lac cuya lengua materna NO es
> el
> castellano y me pregunto si no le estamos imponiendo esta discusion en
> este
> espacio.
>
> por otro lado, con este comentario queria tambien poner un poco en
> perspectiva las criticas que se hacen el uso del ingles en el espacio
> de la
> plenaria... hay gente que ha estado trabajando muy fuerte y
> contrarreloj en
> beneficio de la sociedad civil en general que no hablan castellano
> (por lo
> menos no como lengua materna). seria mejor que no manden la
> informacion a la
> plenaria o que la manden con mucho atraso por no mandarla solo en
> ingles? ..
> me parece bien que nosotros hagamos nuestras intervenciones en
> castellano en
> la plenaria, por supuesto, pero no en actitud "los vamos a tapar a
> mensajes
> en español y si no les gusta que nos borren".. me parece que esa no es
> una
> postura constructiva para nada (nos vamos a estar "peleando" entre
> nosotros,
> cuando tenemos que unir fuerzas?!). es como que la gente que participa
> de la
> lista del caucus y cuya lengua materna es el portugues, el ingles, el
> frances (o el aymara, aunque no sea una "lengua oficial"), mande los
> mensajes en su idioma y que piense que "si no me entienden peor para
> ellos".
> tenemos que tener en cuenta que el objetivo primordial es poder
> comunicarnos.
>
> por eso creo que se podria generar otro espacio donde se procese esta
> discusion especifica, donde se integre tambien a los hablantes de
> castellano
> de españa, estados unidos y donde sea que esten, SIN hacer un corte
> geografico. este espacio podria articular despues con otros de defensa
> de
> las otras lenguas en naciones unidas.
>
> - respecto a la "metodologia". mi sugerencia de tratar de trabajar
> este tema
> con los gobiernos tiene dos motivaciones:
> 1 - creo que es una buena oportunidad para ensayar un trabajo conjunto
> con
> los gobiernos en un tema "no conflictivo" y posicionarnos de forma de
> poder
> despues encarar otros temas mas complicados con ellos. muy
> modestamente, me
> parece que parte de lo que fallo en la primera etapa de la cumbre fue
> la
> articulacion con los gobiernos y pienso que quizas para la segunda
> etapa se
> deberia volver, en cierta medida, al esquema de trabajo donde la
> sociedad
> civil hace lobby y provee de insumos a los gobiernos, que finalmente
> son los
> que se sientan a discutir. creo que se perdio mucho tiempo y esfuerzo
> discutiendo el tema de los espacios de participacion de la sociedad
> civil en
> la primera etapa y que quizas "compramos" muy facilmente la idea de que
> ibamos a tener una participacion mas o menos en pie de igualdad. eso
> no se
> dio y no se va a dar en tunez, asi que tenemos que estar preparados y
> bien
> posicionados para trabajar en todos los frentes. por supuesto que
> ocupando
> los espacios que se nos den y reclamando mas, pero sin creernos que
> esa va a
> ser la unica o mas efectiva forma de participacion en el proceso.
> 2 - los gobiernos ya se ocuparon de este tema y ya hicieron reclamos.
> no
> parece logico desechar estos antecedentes y desperdiciar el trabajo
> que ya
> se hizo, sino que se deberia insistir parandose sobre el trabajo
> anterior.
> 3 - siendo realistas, la llegada que pueden tener las delegaciones
> oficiales
> para lograr cosas concretas es bastante mayor que la que podemos tener
> nosotros. si lo que nos interesa es HACER cosas, creo que tenemos que
> enfocarnos en las formas mas efectivas de concretarlas.
>
> saludos,
>
> pablo
>
> _______________________________________________
> Lista Caucus Lac
> Lac at wsis-cs.org
> Página de Información:
> http://mailman.greennet.org.uk/mailman/listinfo/lac
>
More information about the Lac
mailing list